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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

#partiuserfeliz#


As pessoas se perguntam sobre o motivo de alguns relacionamentos tidos como perfeitos terminarem. Dizem coisas do tipo “eles tinham sido feitos um para o outro”, ou ainda, “mas eram tão felizes”. 
Não são todos os casos, mas é cada vez maior o número de pessoas publicando a felicidade ao invés de vivê-la. 


Eu vejo isso naquela menina que vai a uma festa e bate 30 fotos para colocar no face. É tanto flash que deve dar para fazer clareamento. Depois senta em um canto e fica esperando as curtidas e as clássicas frases “lindaaaaaa” e “maravilhosaaaaa”. Na minha opinião, essa menina e um mendigo com um chapéu no chão são a mesma coisa, ambos necessitados. Na festa mesmo ela não foi e nem viu direito quem estava lá. Mas a foto ficou bonita, ela estava sorrindo, e isso é tudo o que importa.


Eu vejo isso naquele casal que se casa e não vai ao casamento. Passa a festa inteirinha fazendo o que os fotógrafos mandam. Batem mais de 1000 fotos de todas as formas possíveis até dar câimbra nos músculos da face, para fazer um álbum que vai ser folheado 15 vezes nos próximos 30 anos, e ficará muito bem guardado na parte debaixo da estante da sala. O registro exaustivo do momento simplesmente destrói o momento, mas parece ser mais importante que tudo. Esse mesmo efeito também acontece com o sujeito que viaja e passa dia e noite filmando e fotografando tudo o que tem pela frente, para que, em casa, possa ver por onde andou. Poderia ter economizado tanto esforço ligando a TV.


E, chegando ao ponto que realmente interessa, existem pessoas exibindo namorados como troféus no facebook. A maioria das pessoas que fazem isso são mulheres (ah, essa eterna guerrinha das mulheres). Claro que tem gente se curtindo de verdade e registrando isso na rede. Não são essas as pessoas ao qual me refiro. As pessoas que realmente se curtem, postam uma variedade muito maior de coisas do que aquela que tem como verdadeira intenção, uma medição de forças e auto-afirmação perante as “amigas”. Literalmente publicam o namorado e, penso eu, isso é um verdadeiro tiro no pé. Transformam o cara no superman e, claro, intensificam a concorrência. Depois, se acontece alguma coisa, bradam frases sobre inveja, traição e falsidade: “mas justo com a minha melhor amiga?” Pois é... Acontece que as pessoas mais próximas a você são os maiores alvos do seu marketing. Colher o que se planta não é traição, é reação. Aprenda a manter sua vida particular na esfera particular. Não use a pessoa que está ao seu lado como troféu, não use suas amigas como degraus e, com certeza, as chances de usarem seu namorado serão menores. 
Pense nisso!

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